segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quando o assunto é família, no fundo, ainda somos crianças. Não importa quão velho fiquemos, sempre precisamos de um lugar para chamar de lar. Porque sem as pessoas que você mais ama, você não pode evitar em se sentir sozinho no mundo.

domingo, 5 de junho de 2011

Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza de um talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou, ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo. Quem quase amou, não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escapam pelos dedos, nas chances que se perderam por medo, nas idéias que nunca sairam do papel, por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher viver uma vida morna; ou melhor, não me pergunto contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença do "Bom Dia", quase que sussurados.
Sobra covardia e falta coragem até mesmo para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esse fossem bons motivos para decidir entre alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pro erros há perdão; pros fracassos, chancer; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo e indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais tempo realizando do que sonhando, fazendo do que planejando, vivendo do que esperando, embora quem quase morre esteja vivo, que quase vive já morreu.

- Luis Fernando Verissimo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Chegamos a um ponto em nossas vidas em que nos tornamos oficialmente um adulto. De repente, já temos idade suficiente para votar, para beber, e para integrar outras atividades adultas. De repente, as pessoas esperam que você seja responsável, sério.. um adulto. Nós ficamos mais altos, nós ficamos mais velhos. Mas será que nós realmente crescemos? De algumas maneiras, nós crescemos: nós temos famílias.. nós casamos, divorciamos.. mas na maior parte das vezes continuamos com os mesmos problemas de quando tínhamos 15 anos.. Não importa o quanto cresçamos, envelheçamos.. Nós ainda estamos sempre tropeçando.. Sempre fazendo loucuras, sempre.. Jovens.