terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Temos que dar ouvidos à criança que fomos um dia e que ainda existe dentro de nós. Essa criança percebe de instantes mágicos. Podemos sufocar o seu pranto, mas não podemos calar a sua voz.
Essa criança que fomos um dia continua presente. Bem aventurados os pequeninos, porque dele é o Reino dos Ceus.
Se não nascemos de novo, se não tornarmos a olhar a vida com a inocência e o entusiasmo da infância, viver não terá mais sentido.
Existem muitas maneiras de se comenter o suicidio. Os que tentam matar o corpo, ofendem a lei de Deus. Os que tentam matar a alma, tambem ofendem a lei de Deus, embora o seu crime seja menos visivel aos olhos do homem.
Prestemos atenção ao que nos diz a criança que temos guardada no peito. Não nos envergonhemos por causa dela.
Não vamos deixar que ela tenha medo, porque está só e quase nunca é ouvida.
Vamos permitir que ela tome um pouco as rédeas da nossa existência.Essa criança sabe que um dia é diferente de outro.
Vamos fazer com que ela se sinta amada novamente.
Vamos agradar-lhe -mesmo que isso signifique agir de uma maneira a que não estamos acostumados, mesmo que isso pareça uma tolice aos olhos dos outros.
Lembrem-se que sabedoria dos homens é loucura diante de Deus. Se ouvirmos a criança que temos na alma, os olhos tornarão a brilhar. Se não perdermos o contacto com essa criança, nós perderemos o contacto com a vida.

~ Na margem do rio piedra eu sentei e chorei

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