segunda-feira, 31 de maio de 2010


Ao final de um dia, a fé se torna uma coisa engraçada. Ela aparece quando você menos espera.
É como se, um dia qualquer, você percebesse que o conto de fadas é um pouco diferente do seu
sonho. O castelo pode não ser bem um castelo. E que não é tão importante ter um "felizes para
sempre" e sim um "felizes nesse exato momento". E, uma vez ou outra, as pessoas podem até de
deixar sem fôlego...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Há milhões e milhões de anos que as flores fabricam espinhos. Há milhões e milhões de anos que os carneiros as comem. E não será sério procurar compreender porque perdem tanto tempo fabricando espinhos inúteis? Não terá importância a guerra dos carneiros e dos espinhos? E se eu conheço uma flor única no mundo, que só existe no meu planeta, e que um belo dia um carneirinho pode liquidar num só golpe sem avaliar o que faz, isso não tem importância?
Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isto basta para que seja feliz.
Minha flor está aqui! Mas se o carneiro come a flor, é para mim, bruscamente, como se todas as estrelas tivessem se apagado! E isso, não tem importância?!
O Pequeno Príncipe

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Olhos que falam


Olhos que expressão sentimentos, pensamentos. Que conseguem dizer muito, sem falar nada.
Que brilham de felicidade, que ficam triste, com a angústia, a injustiça...
Olhos que tentam esconder a verdade, olhos indecisos.
Olhos que mesmo distantes estão tão perto não conseguindo esconder a realidade.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pictures of you

Eu tenho olhado há tanto tempo, essas fotos suas,
Que eu quase acredito que elas são reais
Eu tenho vivido há tanto tempo com essas minhas fotos suas,
Que eu quase acredito que as fotos
São tudo que posso sentir

Me lembro de você
Ficando quieta na chuva
Enquanto eu corria para ficar perto do seu coração
E nós nos beijamos enquanto o céu desabava, na fixação de segurar você
Como eu sempre segurei, em seu medo

Me lembro de você, correndo delicada pela noite
Você era maior, e mais brilhante, e mais branca que a neve
Gritava como faz-de-conta, gritava para o céu
E você finalmente encontrou
Sua coragem para deixar tudo ir

Me lembro de você, caída nos meus braços
Chorando pela morte do seu coração
Você era pedra branca, tão delicada, tão perdida no frio
Você sempre foi tão perdida no escuro

Se segure pela última vez
Então, fuja silenciosamente
Abra meus olhos, mas eu nunca vi nada

Se eu tivesse pensado nas palavras certas
Eu poderia ter prendido seu coração

Se eu tivesse pensado nas palavras certas
Eu nunca estaria rasgando
Todas as minhas fotos suas

Não houve nada no mundo
Que eu tenha desejado mais
Do que sentir você no fundo do meu coração

The Cure

sábado, 1 de maio de 2010

Definitivo

Definitivo, como tudo que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não cumpridas.

Sofremos por quê?
Porquê automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostariamos de ter conhecido e não conhecemos, por todos os filhos que gostariamos de ter junto com o nosso amor e não tivemos, por todos os shows, livros e silêncios que gostariamos de ter compartilhado. Por todos os beijos cancelados pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, conversar com um amigo, namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderiamos estar confidênciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro esta sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos a felicidade também.

A dor é inevitável,
O sofriemento é opcional...